Homens, acordem!
Dirijo-me a alguns homens. Não todos. Assim como não existe “a”
mulher, também não existe mais “o” homem. Há homens e mulheres. Dirijo-me aos
patéticos, preguiçosos, frouxos, prepotentes, infantis, desprovidos de
sensibilidade e senso crítico que convivem com mulheres corajosas, que fazem
terapia, buscando superação, transcendência para viverem uma vida viva. O
masoquismo desenvolvido em suas mentes infantis não vai durar para sempre. Vai
dar lugar a um desejo de transformação que rompe com a aliança patológica formada
entre o masoquismo e o comodismo de seus companheiros paradoxais. Porque não as
acompanham em suas buscas por uma vida de que se possa se orgulhar. Movam -se
deste atoleiro egocêntrico e tratem de buscar mais liberdade para romper com o
modelo de relacionamento adquirido de pais neuróticos e ultrapassados. Coragem!
Aprendam a escutar seus sentimentos e a enfrentar o menininho medroso que pede
que suas mulheres sejam mães protetoras de seus fracassos existenciais. Elas
não vão mais agirem como avalistas do seu faz-de-conta insuportável. Coragem,
seus frouxos. Parem de brincar de casinha onde o seu heroísmo fajuto não se
sustenta mais. As mulheres que se tornam donas de si querem homens capazes de
surfar nas ondas de transformação que o oceano da existência produz. O mesmo
vale para os homens que não se acomodaram nos papéis congelados. Também não
sustentam relacionamentos com mulheres acomodadas. Viver é fluir e pulsar! O
resto é mortificação.
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